21 de novembro de 2024
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Políticos e influenciadores criticam bloco de ‘crianças trans’ na Parada Gay de São Paulo

Um dos blocos reuniu adultos, crianças e adolescentes “uniformizados” com as cores da bandeira trans, rosa e azul

Por Redação, NO
03/06/2024 08:36
Atualizado há 6 meses
Políticos e influenciadores criticam bloco de ‘crianças trans’ na Parada Gay de São Paulo - Foto: Divulgação

A Parada do Orgulho LGBTQIA+ na Avenida Paulista, realizada neste domingo (2), incluiu um bloco dedicado a “crianças trans” que provocou intensas reações de integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) e de alguns políticos. O vereador Rubinho Nunes (União Brasil) descreveu a situação como “absurda” e condenou a participação de crianças no evento.

O bloco, que reuniu adultos, crianças e adolescentes, destacou a mensagem “crianças e adolescentes trans existem” e exibiu cartazes e faixas com essas palavras. Um dos destaques do bloco foi um homem vestido de borboleta, em cima de um caixote, o que gerou ainda mais controvérsias.

Diversos políticos e membros do MBL criticaram o bloco. O vereador Rubinho Nunes afirmou em sua conta no Twitter/X: “Isso é criminoso. Criança tem que ser criança, não brinquedo de sexualização de adulto.” Já o deputado estadual Guto Zacarias (União Brasil-SP) ironizou o evento como uma “palhaçada financiada com o seu dinheiro” e comparou “criança trans” a “gato vegano”, sugerindo que as escolhas são impostas pelos pais.

Douglas Garcia, ex-deputado estadual e pré-candidato a vereador por São Paulo (Republicanos), publicou um vídeo associando a imagem do homem vestido de borboleta a um suposto símbolo de “preferência” pedófila, sem fazer acusações diretas, mas insinuando uma “coincidência”.

Renato Battista, coordenador nacional do MBL, também expressou seu descontentamento, afirmando que o evento tenta “transferir perversidade para crianças que nem sabem o que estão fazendo ali”. Amanda Vettorazzo, pré-candidata a vereadora de São Paulo pelo mesmo partido, esteve presente na Parada Gay e criticou o bloco em suas redes sociais, alegando que adultos estavam induzindo as crianças a participar do evento sem entenderem o que estava acontecendo.

A Parada do Orgulho LGBTQIA+ contou com apoio de 28 parceiros, incluindo a Prefeitura de São Paulo, o governo paulista, o governo federal e o Banco do Brasil. Este apoio foi alvo de críticas por parte de alguns políticos, que consideraram inadequado o uso de recursos públicos para financiar o evento.

O vereador de Santo André, Marcio Colombo (PSDB), também se manifestou contra o bloco sobre “crianças trans”, sugerindo que os organizadores deveriam ser responsabilizados criminalmente. Edson Salomão (Republicanos), outro pré-candidato a vereador pela capital, citou uma reportagem criticando o bloco e afirmou que críticas ao movimento são frequentemente rotuladas de “fascistas e nazistas”.

Fonte:
AM Post

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